A trajetória das mulheres africanas e afro-brasileiras na América Latina
Local:
Auditório Franco Montoro da Secretaria de Justiça e Cidadania do Estado de São Paulo – Pateo do Colégio, 148.
Quando:
dia 23 das 9h às 18h e dia 24 das 9h30 às 13h Incrições:
pelo telefone 3113-9745 até o dia 22 de julho, às 17 horas Programação: Dia 23/07
09h30 - Mesa 1: História das Mulheres Africanas na América – da Colonização a Libertação, Movimentos de Resistência Palestrantes:
Marie Laurence Jocelyn Lacegui - Ministra da Condição Feminina e dos Direitos das Mulheres da República do Haiti. (a confirmar)Magali Naves – Assessora de Relações Internacionais da Secretaria Espaecial de Política e Promoção da Igualdade Racial – SEPPIR/PR. 11h – Mesa 2: Histórico das Organizações de mulheres negras na América e seus desafios e conquistas na luta pelos Direitos Humanos. Palestrantes:
Edna Roland – Coordenadora da Coordenadoria da Igualdade Racial de Guarulhos.Ana Carolina Querino – Coordenadora da Área de Direitos Econômicos e Sociais da UNIFEM Brasil. 14h00 – Mesa 3: Mulheres Negras e Participação Política
Palestrante: Dra Cláudia Luna – Presidente da Ong. Elas por Elas – Vozes e Ações das Mulheres. 15h30 – Mesa 4: Mulheres Negras e Gestão Pública na América
Palestrantes: Roseli de Oliveira – Coordenadora da Coordenação de Políticas para a População Negra e Indígena do Estado de São Paulo.Vanda Menezes – Ex-Secretária da Secretaria da Mulher do Estado de Alagoas e atualmente Integrante da Rede Mulher e Democracia.
Dia 24/07 10h00 – Mesa 5: Mulheres Negras sob o impacto da Violência em suas variadas formas nas Américas.
Palestrantes: Deise Benedito – Presidente da Fala Preta e Conselheira do Conselho de Gestão da CONE.Fátima Duarte – Coordenação Estadual da União Brasileira de Mulheres 11h30 – Mesa 6: Mulheres Negras na Cultura e nos meios de Comunicação
Palestrantes: Juliana Colombo – Atriz Rosangela Malachias – Consultora em Comunicação, Educação e Advocacia Membro do Centro de Estudos e Relações de Trabalho e Desigualdades – CEERTNúcleo NEINB - Núcleo de Apóio à Pesquisa em Estudos Interdisciplinares sobre o Negro BrasileiroRaquel Moreno – Observatório da Mulher 13h00 – Encerramento ---
A herança africana nos ensina que o universo é uno, ligado às divindades e que no nosso planeta, essa unidade é representada pelo conjunto dos elementos de toda a natureza, que compõem o mundo em que vivemos. No conceito afrocentrista, o homem, a terra e os deuses se compõem em um só universo , contrapondo-se ao eurocentrismo , onde Deus dispõe sobre os homens e os homens dispõem sobre a terra. Frobenius,(1849/1917) Pensador alemão,concluiu que tanto a técnica, ciência e razão quanto a emoção , levavam a mesma percepção cognitiva.. Inspirados na mesma teoria , os pensadores Aimé Cesaire,da Martinica, Leon Damas, da Guiana Francesa e Leopold Sedar Senghor, do Senegal, que viria a ser presidente daquele Pais, criaram a teoria da Negritude que se constituia na percepção do ambiente através da sensibilidade e a constatação através da técnica.. Na mesma linha, em Cuba, Alejo Carpentier e Nicolas Guillen criaram a teoria que denominaram Negrismo. Na mesma época Franz Fanon(1925-1961) concluiu que o racismo não era mais ligado a característica física e sim se constituía na interferência na forma de existir tendo a exclusão cultural ou colonização de mentalidade como condição para se adquirir visibilidade. Em 1968, Senghor que era membro do comitê organizador do Festival de lagos, na Nigéria, visitou a Orquestra Afro Brasileira que era dirigida pelo meu mestre, o Maestro Abigail Moura e que tinha como sede a Radio MEC . Na ocasião nos explicou de forma simples a sua teoria com o exemplo da cadeira, dizendo:”se pedirmos para um nórdico dizer onde esta sentado, ele responderá : um objeto de 4 pés que sustenta um acento e um encosto. Se fizermos a mesma pergunta a um africano, terá como resposta: sinto que estou sentado em uma cadeira. Cognitivamente, ou seja, pela percepção do corpo, os dois entrevistados chegaram a mesma conclusão. Todas essas considerações servem como embasamento para a explanação do tema” Nós e os outros na musica negra contemporânea” de que trata esse artigo Há uma diferença marcante na percepção do conteúdo da musica negra, entre nós, que a produzimos, muitas vezes inspirados em melodias perenizadas na tradição afro brasileira , colocando a linguagem do tambor de forma soberana e presente e nos levando , como conseqüência. à sensação de estar tocando por fora e cantando e dançando por dentro . Em contrapartida, os produtores que normalmente a viabilizam no mercado do Brasil oficial. , utilizando esse manancial apenas como uma reserva em que pode extrair aleatoriamente fragmentos que vão servir de material descartável para alimentar, como novidade momentânea e exótica o mercado , impondo modelos oriundos de uma realidade totalmente descomprometida com a nossa cultura. As vozes percussivas que é um conceito que desenvolvi. a partir de muitos anos de observação dos tambores afro brasileiros,oriundos dos campos religiosos e ou lúdicos, guardam semelhanças em sua formação. Apresentam nas regiões agudas e médias células rítmicas que se repetem e conversam entre si e o intervalo entre elas é em torno de uma terça . A região média pode ainda incluir no seu discurso elementos da aguda e finalmente o grave que é totalmente livre podendo, inclusive, utilizar as células de qualquer região em seu discurso. É ele que pontua os fatos importantes da historia que está sendo contada e o intervalo com relação aos médios e em torno de uma quarta . Para conseguir determinar as alturas usamos como modelo a escala de Dó(C) e consideramos o grave como o número um. Nketia kwabena em seu estudo comparativo das linguagens da áfrica abaixo do Saara chegou a conclusões que se aplicam também a nossa realidade cultural,citando por exemplo que: ” Algumas vezes a melodia é construída a partir do som e do ritmo produzido pelos tambores ou ainda que entre as escalas musicais mais usadas estão as pentatônicas e hexatônicas” .Essa organização pode ser considerada como identidade.na ancestralidade e na musica moderna tanto lá quanto aqui. Na mesma linha está a afirmação contida na pesquisa que Roberto Mendes fez em parceria com Waldomiro Junior sobre a chula de Santo Amaro, na Bahia. ” A chula está na raiz da musicalidade brasileira e é genuinamente africana....O lamento das modinhas portuguesas por sobre a liberdade da harmonia percussiva africana, gerou uma musica única que é matriz de vários gêneros da musica brasileira com característica afro descendente” O Brasil oficial sempre se espelhou na cultura euro centrista .Sabemos que do final do Séc XIX até meados do séc XX a cultura francesa era status e símbolo e civilização. Os saberes e hábitos do povo eram considerados fora dos padrões de civilidade. Essa visão ainda hoje influencia o reconhecimento e respeito pela nossa produção cultural . A cultura popular é dinâmica e se adapta às transformações do seu tempo,sem perder a essência.Cunhei a frase “Quem tocava para o santo tocava para o samba” que foi reproduzida muitas vezes em comentários feitos por formadores de opinião, principalmente por ocasião dos desfiles das Escolas de Samba. Na época em que os meios de comunicação eram limitados. O samba e o santo, ambos excluídos se misturavam nas manifestações do povo invisível. Na medida em que aumenta a comunicação com a entrada da industria fonográfica,televisão grandes festivais,formação e desenvolvimento de grupos interessados em política social, e na pesquisa envolvendo o Brasil real, a invisibilidade sobre a nossa produção cultural diminui . Aí, entra em cena o filtro. Os donos dos meios de produção que vieram o Iê, Iê, Iê, e de outros modismos, condicionam e limitam a criação, impondo e construindo estereótipos, em formatos direcionados para o mercado norte americano, apresentados como modelos representativos da cultura afro descendente .Alguns poucos escapam. Citamos como exemplo do Compositor, arranjador e musico de alto nível Moacir Santos ,recentemente falecido , Martinho da Vila, e outros poucos que representam um percentual ínfimo do universo da criação da nossa musica ,.”Tá legal, eu aceito o argumento/Mas não me altere o samba tanto assim/ Olha que a rapaziada está sentido a falta/ Do cavaco do pandeiro e de um tamborim” (Paulinho da Viola.) Com a intensificação da globalização e a democratização da internet tudo fica mais rápido e a dinâmica da cultura popular que se recria assimilando e transformando o que lhe chega, sem perder a essência, se revela incapaz para absorver tamanho volume de informação. Por questões sócio-econômicas, nos locais carentes, onde o negro é maioria a inclusão digital é mais lenta e ou ausente. Nesses locais a produção cultural , embora seja influenciada pela mídia globalizada, incorpora, em conteúdo e forma, componentes ligados às manifestações que antes existiam e que permanecem ligadas cognitivamente ao individuo . Percebemos então no Ragae, funk, Hip Hop,Rap,street dance, a mistura com o samba, com o ritmo congo ou com a dança afro e samba nas coreografias . Nas manifestações em áreas rurais ou regiões fora do eixo Rio S. Paulo a colocação de instrumentos estranhos à formação tradicional, também é usada na tentativa de se inserir no mercado globalizado. È uma usina de transformação usando o velho para criar o novo. Na geração Y que é aquela nascida nos anos 80, em ambiente cibernético, com valores diferenciados e sentido lógico estimulados pela linguagem dos computadores a percepção é rápida e não mais pelo corpo como um todo. Como conseqüência , a capacidade de absorção e utilização da informação bem como o descarte do que julga imprestável passa a ser rápida e natural. Mais uma vez aparece o filtro. Só que mais sofisticado e frio. Ainda os donos dos meios de produção, de mídias, divulgação e controle dos mercados ,que tiveram acesso pleno as novas ferramentas e técnicas da computação, permanecem na posição de senhores absolutos . A criação entra. O criador fica de fora e não tem controle do produto que será gerado e nem da comercialização da sua obra em larga escala O que fazer? Para onde ir? Buscar ações governamentais no sentido de: Incentivar pesquisa acadêmica envolvendo produção cultural e mercado para musica de essência negra do Brasil Capacitar e desenvolver os membros das comunidades e núcleos produtores da nossa musica em particular e cultura afro descendente no geral ,para que possa participar em todos os estágios da produção a comercialização do produto. Criar no Curso de capacitação digital uma linha que explore todos os aspectos dos novas mídias envolvidas com a produção e comercialização de produtos musicais pela internet, deixando o aluno pronto para desenvolver essa atividade em sua comunidade ou núcleo. São apenas algumas sugestões que refletem o desejo de ver o nosso povo orgulhoso da sua negritude. “ Reuni o em mim restava/E gritei meu grito sem fim que ecoará pelo tempo Nós somos como o sol!/Nós somos como o vento! E nada poderá impedir a nossa presença”
Com lamento profundo, informamos que o prédio do Instituto Palmares de Direitos Humanos – IPDH sofreu incêndio no último sábado, 10 de julho, às 20h.
Não houve vítimas e ainda não se sabe a causa. Pelo que conseguimos saber foi afetado, praticamente, todo o terceiro andar, inclusive com a queda do telhado.
De valor histórico e cultural inestimável, o acervo de Rubens Barbot que estava hospedado neste andar sofreu perda total, inclusive o figurino de espetáculo em preparação.
Nos andares abaixo não houve fogo, mas a água usada no trabalho dos bombeiros, minou todo o material da instituição que completou 20 anos, em 2009: arquivos, biblioteca, equipamentos... - - - - -
Pelo dia de ontem e de hoje, quando nosso coração se aperta um pouco mais, também pela passagem de Lélia Gonzalez ao Orum, há 16 anos, rogamos que você fique atento/a aos desdobramentos sobre aquela fatalidade com o IPDH para que possamos articular uma AÇÃO CONCRETA e URGENTE para a recuperação da casa.
Todas as iniciativas são válidas e importantes. Se puder pensar sobre alguma disponibilidade financeira e contatos com políticos e autoridades dos governos, em nível municipal, estadual e federal será fundamental.
Solicitamos que encaminhe sua/s proposta/s para os endereços de e-mail: Luiz Carlos GÁ; com cópia para Ana Paula Venâncio – IPDH .
Continuaremos a dar notícias.
À Catarina de Paula, Presidente; aos demais Membros e Conselheiros nossa solidariedade. --- Recebido de MEMORIAL LÉLIA GONZALEZ, via e-mail
RECUPERAÇÃO DO IPCN - Venha querer também, NÓS QUEREMOS!
Clique na imagem acima e veja fotos do evento que deu início às obras.
APOIO DO Sindicato dos Trabalhadores em Educação da UFRJ
Publicado em seu nº 926 (pág.3), através da Companheira Ednéa. Para acessar CLIQUE NA IMAGEM ACIMA.
SEPPIR
CLIQUE PARA ACESSAR SEPPIR
Uma Instituição de respeito
OLÁ, AMIGOS! Neste blog poderemos cumprir alguns dos itens que são objetivos desta instituição. O IPCN DERIVOU UMA SÉRIE DE INSTITUIÇÕES QUE TIVERAM COMO ESPELHO A OUSADIA DOS SEUS FUNDADORES QUE, NA DÉCADA DE 70, FALARAM E DENUNCIARAM COM CORAGEM O RACISMO E AS ATITUDES RACISTAS CAMUFLADAS, SEJA NA EXPRESSÃO ORAL OU ATÉ NAS ATITUDES FÍSICAS. Tentaremos postar textos dos seus sócios fundadores, que um dia, reunidos no Teatro Opinião, decidiram criar uma instituição de COMBATE AO RACISMO NO BRASIL. Vamos contar também com a colaboração de pessoas que acreditam que esta grandiosa instituição voltará a ser referencia, suplantando seus momentos de abandono.
ATA REFORMA do ESTATUTO do IPCN - 1990
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ESTATUTO DO I P C N
CLIQUE no adorno para ler o ESTATUTO do I P C N parte 1 de 3
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CLIQUE no adorno para ler o ESTATUTO do I P C N parte 3 de 3
Ata Eleições da Diretoria 2007/10
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Gratos pelo seu acesso.
Fundado em 08 de junho de 1975, com sede própria na Av. Mem de Sá nº 208, tem como objetivo principal estudar, pesquisar, denunciar e combater o racismo e todo e qualquer tipo de discriminação racial, representado em suas mais variadas formas, contra quem quer que seja e em todos os locais onde aconteça esse crime de lesahumanidade e lutar pela igualdade de direitos entre as pessoas, independentemente de sua cor, etnia, classe, raça, sexo, religião, ou crença política.
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Centro Internacional SARAH de Neurorreabilitação e Neurociências
*ATENDIMENTO TOTALMENTE GRATUITO* O cadastro para atendimento de novos pacientes é feito exclusivamente pelos telefones: (21)3543-7600 | (21)3543-7600 | (21)3543-7601 | (21)3543-7502, das 08 às 17 horas, de segunda a sexta-feira. CLIQUE NA IMAGEM PARA ACESSAR O SITE.
JORNAL FOLHA DO CENTRO
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CULTURA AFRO-BRASILEIRA NA RÁDIO BAND
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IPDH
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Memórial Lélia Gonzalez
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TENHA UM DIA ESPECIAL!
INSTITUTO PRETOS NOVOS
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Fórum Nacional de Juventude Negra
Campanha é uma realização do Fórum Nacional de Juventude Negra, em parceria com o Instituto Cultural Steve Biko e a ONG Enda Brasil, com apoio da Fundação Kellog.
MULHERNEGRAMULHER
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CARLOS NEGREIROS
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cultne - acervo digital de cultura negra
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AFROPRESS
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Jornal - ÌROHÌN
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ABPN - Associação Brasileira de Pesquisadores Negros
José Flávio Pessoa de Barros - Doutor em Antropologia – USP - Pós-doutor em Antropologia – Universidade de Paris V - - Professor adjunto aposentado da UERJ e da UFRJ - Babalorixá. Combatente sem trégua à intolerância religiosa, à corrupção e à exclusão social. É com extremo pesar que comunicamos o falecimento do amigo e colaborador Prof. Dr. José Flávio Pessoa de Barros. Informamos que o enterro acontecerá no dia 31/05, às 10:00h, no cemitério de Jacarepagua- Pechincha Rua Retiro dos Artistas nº 307 , na Capela B -- ASSISTA VÍDEOS SOBRE RELIGIOSIDADE AFRO-BRASILEIRA - AULAS DO PROF. FLÁVIO PESSOA NO RODAPÉ DESTE BLOG
Adeus a Abdias Nascimento
*1914 / +2011 Militante do antigo PTB; após o golpe de 1964, participa, desde o exílio, da formação do PDT. Já no Brasil, lidera em 1981, a criação da Secretaria do Movimento Negro do PDT. Na qualidade de primeiro deputado federal afrobrasileiro a dedicar seu mandato à luta contra o racismo (1983-87), apresenta projetos de lei definindo o racismo como crime e criando mecanismos de ação compensatória para construir a verdadeira igualdade para os negros na sociedade brasileira. Como senador da República (1991, 1996-99), continua essa linha de atuação. O Governador Leonel Brizola o nomeia Secretário de Defesa e Promoção das Populações Afrobrasileiras do Estado do Rio de Janeiro (1991-94). Mais tarde, é nomeado primeiro titular da Secretaria Estadual de Cidadania e Direitos Humanos (1999-2000). No dia 10 de maio, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro lançou a 1ª edição do Prêmio Nacional Jornalista Abdias Nascimento, que marca atividades relativas ao Ano Internacional dos Afrodescendentes, declarado pela Organização das Nações Unidas (ONU). O prêmio visa estimular, anualmente, a cobertura jornalística qualificada sobre temas relacionados à população negra. Com informações do site: http://www.abdias.com.br/ Leia também: http://www.seppir.gov.br/noticias/ultimas_noticias/2011/05/jornalistas-lancam-premio-abdias-nascimento O corpo do Professor Abdias Nascimento será velado na Câmara Municipal do Rio de Janeiro (Praça Floriano nº 1 – Cinelândia), nesta quinta-feira, dia 26/05, no horário das 18h. às 23h. e na sexta-feira, dia 27/05, das 6h. às 11h.
HUMBERTO DE SOUZA (MESTRE HUMBERTO) Clique na imagem para assistir o filme.
Alto, esguio e elegante. Vestido com uma bata africana por sobre a calça vincada.. Nos pés sapatos lustrosos e na cabeça ,um eketê , chapéu que reforçava imagem ligada a sua ancestralidade afro descendente. Olhar manso e sagaz.. Sempre disposto a informar algo que dominava em seu vasto conhecimento. Ninguém sabe em quantos idiomas se expressava. Lembro-me, em 1971 estávamos tocando em um espetáculo , no Espírito Santo, apareceu um chinês e eles conversaram por longo tempo no idioma do recém chegado. Nesse longo tempo que nos relacionamos eu o vi conversando correntemente, em espanhol, inglês, francês , alemão, russo, árabe, chines , yorubá e quimbundo. Além do conhecimento de jurisprudência, por força da sua formação e atuação como Advogado, Compreendia e vivia a linguagem dos tambores., tocando com sensibilidade, conhecimento e vigor os atabaques em espetáculos, manifestações populares e religiosas. Nas Casas de Santo, quando chegava, os atabaques dobravam, anunciando a sua presença. A homenagem só cessava quando ele colocava a mão sobre o Ruw, o tambor grave que pontua a historia dançada pelo orixá e cantada pelo Ogã.. Em seguida, já incorporado à pequena Orquestra (gâ, agogo, afoxé,Ruw, ruw-pi e Lê), puxava um canto e assumia um instrumento, dando prosseguimento à cerimônia religiosa . Os Orixás, Yalorixá, Yákerês, ekédis, Abians, abiaxés , abikus e presentes se revigoravam nos cânticos , toques e danças executados nos espaço sacralizado. Mestre Humberto, chamado pelo nome de Balogum ( Obalúàyé guerreiro) no universo sacro afro brasileiro, tinha o cargo honorífico de OIYÊ , estando próximo a se consagrar OLUÔ que é o sacerdote conhecedor do oráculo de IFÁ e que entre os Yorubás é designativo dos chefes dos Babalaôs.Entre outras importantes atribuições, cabe ao Sacerdote de Ifá, através de consulta ao oráculo, determinar quem deverá ocupar a direção das Casas de Santo. Mestre Humberto se foi na quinta-feira 12 de agosto de 2010, aos 90 anos de idade, deixando saudade. A partir de agora fará parte do cosmo e certamente será BABAEGUM. Um guardião a mais habitando o ORUM. - Carlos Negreiros -
Adeus Paulo Moura! CLIQUE NA IMAGEM PARA VER E OUVIR
RIO - Morreu no fim da noite desta segunda-feira (12.07.2010) o saxofonista e trompetista Paulo Moura, de 77 anos. O músico estava internado na Clínica São Vicente, no Rio, desde o dia 4 de julho com um linfona (câncer do sistema linfático). Compositor e arranjador de choro, samba e jazz, Paulo Moura é um dos maiores nomes da música instrumental brasileira, tendo tocado com Ary Barroso, Dalva de Oliveira, Elis Regina, Milton Nascimento e Sérgio Mendes. Para Paulo Moura não existiam fronteiras. Com seus clarinete e saxofone, o músico - nascido em 17 de fevereiro de 1933, São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, e radicado no Rio desde o fim da adolescência - passeou com talento por muitos gêneros e formações. Tocou tanto em orquestras sinfônicas quanto de gafieira ou grupos de regional, rodando o Brasil e o mundo com sua arte. De uma família de músicos, ainda em sua cidade natal, incentivado pelo pai, Pedro Moura, carpinteiro de profissão e clarinetista nas festas e nos fins de semana, Moura começou a estudar piano aos 9 anos, passando quatro anos depois para o clarinete. Ele tinha 17 anos quando a família se mudou para o Rio, radicando-se na Tijuca. Paulo Moura ingressou na Escola Nacional de Música estudando teoria, harmonia, contraponto, fuga e composição, enquanto, por pedido do pai, também aprendeu o ofício de alfaiate. Paulo Moura era casado com a psicalinista Halina Grynberg, também sua empresária e produtora musical. Fonte: 12/07 às 23h52 Vivian Oswald - O Globo. Leia mais em http://oglobo.globo.com/cultura/mat/2010/07/12/morre-musico-paulo-moura-no-rio-917133979.asp (copie e cole)
Johnny Alf, precursor da bossa nova, morre aos 80 anos em SP
CLIQUE NA IMAGEM PARA VER E OUVIR.... O cantor, pianista e compositor Johnny Alf morreu nesta quinta-feira (04.03.2010). Ele estava internado em estado grave no hospital Mário Covas, em Santo André, na Grande São Paulo. Ele tinha 80 anos. Johnny tratava um câncer de próstata há cerca de três anos na instituição. Um dos precursores da bossa nova, ele vivia em uma casa de repouso na cidade. Segundo o empresário do cantor, Nelson Valencia, a metástase tinha avançado e os médicos haviam avisado que não havia mais nada que pudesse ser feito. Johnny não tinha familiares. O velório deve ser amanhã de manhã no Teatro Sérgio Cardoso, na Bela Vista. da Folha Online
Adeus WALTER ALFAIATE
CLIQUE NA IMAGEM PARA VER E OUVIR.... O sambista Walter Alfaiate morreu neste sábado, 27.02.2010, às 17h05m, no Hospital da Lagoa, de falência múltipla dos órgãos. O músico, de 79 anos, estava internado no CTI desde o dia 18 de dezembro. Alfaiate sofria de enfisema pulmonar, ineficiência cardíaca, arritmia, insuficiência renal, gastrite e esofagite. Em novembro, o sambista da Velha Guarda da Portela e da São Clemente, fora internado no Instituto Estadual de Cardiologia Aloysio de Castro, no Humaitá, Zona Sul do Rio. Em 21 de dezembro, vários artistas da nova e velha guarda do samba fizeram um show no Circo Voador, em homenagem a Walter Alfaiate. Entre os cantores e compositores, apresentaram-se Monarco e a Velha Guarda da Portela, Alcione, Arlindo Cruz, Dudu Nobre e outros. Dividido entre o samba e a alfaiataria. Nascido em Botafogo, Zona Sul do Rio, o menino Walter Nunes começou a cantar ainda criança, mas precisou trabalhar cedo: seu primeiro emprego foi aos 13 anos, numa alfaiataria. Durante toda a vida, dividiu-se entre a profissão que passou a fazer parte do nome e o samba. Alfaiate participou, nos anos 1960, das rodas de samba no Teatro Opinião e formou vários grupos, com destaque para os Reais do Samba e o Samba Fofo. Tornou-se mais conhecido na década de 1970, quando Paulinho da Viola gravou três de suas canções: "Coração oprimido", com Zorba Devagar e "A.M.O.R. Amor" e "Cuidado, teu orgulho te mata", sambas com Mauro Duarte.
ADEUS EDIALEDA - - - 1940 / 2010
É com extremo pesar que o IPCN comunica o falecimento da Drª EDIALEDA SALGADO DO NASCIMENTO, Médica Ginecologista, Presidência da Secretaria Nacional do Movimento Negro do PDT. , fundadora do Partido -, fez parte do Gabinete Civil do presidente João Goulart e foi secretária de estado de Promoção Social no primeiro Governo Brizola, além de presidir a Fundação Leão XIII. Em 2002, na eleição que Brizola disputou o Senado pelo Rio de Janeiro, em 2002, Edialeda ocupou a primeira suplência na chapa. Fluente em francês, italiano, espanhol e inglês, Edialeda Nascimento representou o PDT em diversas reuniões e congressos da Internacional Socialista, além de ter sido organizadora e conferencista do I Congresso de Mulheres Negras das Américas, realizado em 1984 no Equador. Edialeda também participou como conferencista de dezenas de congressos realizados na América Latina, Estados Unidos e Europa sobre a questão do negro e da mulher. Atualmente empenhada, ao lado da grande Amiga Maria Alice Santos, na reconstrução do IPCN. Seu corpo etá sendo velado na Capela 08 do Memorial do Carmo no CAJU, ATÉ ÀS 12 HORAS e o SEPULTAMENTO SERÁ no JARDIM DA SAUDADE - SULACAP, às 16:30 horas. Maiores informações com Maria Alice nos telefones 7629-7969 e 9451-1419.
Adeus, Neguinho do Samba. Inventor do samba-reggae
CLIQUE NA IMAGEM PARA VER E OUVIR.... Mais uma perda, Antonio Luís de Souza, 53 anos. Genial. Neguinho, um dos músicos mais importantes do século XX e deste. Deixa, além da saudade, um legado importante na música baiana e brasileira.