CAMPANHA DE RESTAURAÇÃO DA SEDE DO IPCN!

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sexta-feira, 16 de outubro de 2009

ADINKRA SABEDORIA EM SÍMBOLOS AFRICANOS

Elisa Larkin Nascimento e Luiz Carlos Gá convidam para o lançamento do livro:
ADINKRA SABEDORIA EM SÍMBOLOS AFRICANOS

Por eles organizado e lançado pela Editora Pallas, Quinta-feira dia 29 de outubro, 19 horas na Livraria do Museu da República, Rua do Catete, 153, 2556-5828 / 22638133

Adinkra Sabedoria em Símbolos Africanos
Elisa Larkin Nascimento - Luiz Carlos Gá
1a edição - 13x18cm / ISBN 978853470429-8
216 páginas - cód. 2329 / R$ 35,00
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Adinkra vem em boa hora destacar o universo filosófico e estético asante que se tornou patrimônio do país de Gana e que depois viajou ao outro lado do mundo. Ao reunirem os símbolos adinkra, os organizadores deste volume nos propiciaram um recurso exemplar que muito contribuirá para fertilizar o terreno da consciência sobre as cosmovisões da África continental e o seu significado para o Brasil e para as sociedades do hemisfério americano. Em português, inglês, francês e espanhol.

EDITORA PALLAS
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Recebido via e-mail de Luiz Carlos Gá e Memoria Lélia Gonzalez

sábado, 10 de outubro de 2009

Mãe Beata: de criança pobre a integrante de fórum para a paz

Em entrevista ao repórter Edney Silvestre (RJTV).
Ativista social ressalta que o mundo foi feito para a convivência.


Mãe Beata de Iemanjá tem uma atuação social destacada em Nova Iguaçu, onde ajuda todo tipo de gente necessitada. Faz parte do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher e é integrante do Fórum Espiritual para a Paz Mundial.

Fazer o bem sem olhar a quem. Você conhece a frase, e ela se aplica perfeitamente a nossa entrevistada no Bate-Papo deste sábado (10). No registro civil, ela é Beatriz Miranda Costa. Mas todos os que necessitam do auxílio dela a conhecem como
Mãe Beata de Iemanjá.


RJTV: Quem vê a sua história, com viagens internacionais, livros publicados, uma boa vida, não imagina a sua infância. Como era a vida de criança?
Mãe Beata, ativista social: Olorum, o deus onipotente, quando nos manda para o mundo no qual estamos, já sabe de tudo. Ele sabia que ia mandar a menina Beatriz e que depois ela tomaria outros caminhos. Se não fosse a vinda dessa Beatriz, não estaria aqui e agora uma menina que foi filha de afrodescendentes, paupérrima, nascida da fome e com tanta história em papelzinho para tirar de dentro do saco. Uma menina que aprendeu a ler em papel velho, porque o pai achava que menina não tinha que aprender a ler, para não escrever cartas para namorados. Uma vez, um ministro me perguntou qual era meu grau de instrução. Eu disse que tinha até o terceiro ano primário. Ele disse que naquele momento teve vontade de jogar tudo que aprendeu fora.

RJTV: É outra sabedoria.
Mãe Beata: É uma sabedoria ancestral. Eu encontrei muita gente para me ajudar. Tudo isso me tornou esta mulher, que tem a sensibilidade de saber que é negra, porém é uma cidadã brasileira, o seu povo ajudou a construir esta nação. Onde ela estiver, pode dizer que é uma mulher brasileira.

Conta sobre o trabalho com mulheres, crianças, portadores de HIV.

Eu sou a favor de todo aquele ao qual a sociedade nada dá e tudo cobra, maltrata.

RJTV: Como a senhora ampara e orienta essas pessoas?
Mãe Beata: Quase sempre essas pessoas me procuram. Eu aconselho, principalmente em casos de promiscuidade. A pessoa que é gay não precisa ser promíscua. Para tudo na vida a pessoa tem que ter dignidade. Os adolescentes estão precisando de voz, de amor de pai e de mãe, de família. Estão precisando disso.

RJTV: Uma pergunta é importante para que todos entendam sua visão da vida: a senhora tem medo de morrer?
Mãe Beata: Não. Na visão de mundo ioruba não existe morte. Nós somos como um perfume delicioso dentro de um vidro. Esse vidro pode cair e se quebrar, porém, aquela essência fica. A morte para mim é isso. É o que vai acontecer comigo. O meu feito ficará na lembrança e sustentará meu povo e a mim onde eu estiver. Eu sou de candomblé, porém, faço parte da Igreja Católica. Eu amo o padre Renato, que também tem um trabalho maravilhoso. Ele é meu amigo inseparável. O mundo foi feito para isso, para você me ouvir e eu lhe ouvir, para a convivência. Quando vi seus olhos cheios de lágrimas, os meus encheram também para você ver. A pior coisa é você chorar e o outro sorrir na sua frente. Que todos os deuses da natureza tomem conta da nossa nação, que haja menos violência, tomem conta das minhas crianças do morro. Elas não são da rua, são do meu coração. Nós temos que estar aqui para servir de exemplo. É o que eu desejo para todos.

Matéria extraída do site g1.com.br/rjtv

Assista ao vídeo da entrevista na Coluna BATE-PAPO no RJTV-1ª Edição de 10.10.2010.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Seminário na ABI discute o papel da mídia no debate sobre Igualdade Racial

Que causa poderia unir o arquiteto Oscar Niemeyer, o cineasta Nelson Pereira dos Santos, os antropólogos Roberto da Matta e Otávio Velho, o jurista Fábio Konder Comparato, os ministros do STF Marco Aurélio Mello, Joaquim Barbosa Gomes, Celso Mello e Carlos Ayres Britto, os jornalistas Miriam Leitão, Elio Gaspari e Ancelmo Góis, os atores Lázaro Ramos, Wagner Moura e Taís Araújo, os compositores e cantores Gilberto Gil e Martinho da Vila? Resposta: as políticas de ação afirmativa, que incluem as polêmicas cotas para negros nas universidades. Por que, então, essas figuras tão relevantes de nossa sociedade não costumam ser entrevistadas sobre esse tema? Seria isso produto de uma ação deliberada de grande parte da mídia brasileira, possivelmente interessada em fabricar uma opinião pública contrária a essas políticas?

Esse é o tema central do Seminário Comunicação e Ação Afirmativa: O Papel da Mídia no Debate sobre Igualdade Racial, que será realizado nos dias 14 e 15 de outubro no auditório da Associação Brasileira de Imprensa (Rua Araújo Porto Alegre, 71 – Centro), no horário de 13h30min a 17h30min. Com a presença de grandes nomes da mídia brasileira, ao lado de especialistas acadêmicos e ativistas do movimento social, o seminário – fruto da parceria entre a ABI, o Conselho Municipal dos Direitos do Negro (Comdedine) e a Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial (Cojira), com apoio da Coordenadoria Especial de Promoção da Igualdade Racial do Município do Rio de Janeiro (CEPIR) – pretende suscitar um debate que vai além dos limites de seu tema, pois envolve o papel da mídia numa sociedade democrática, suas responsabilidades e limites.

SEMINÁRIO COMUNICAÇÃO E AÇÃO AFIRMATIVA:
O PAPEL DA MÍDIA NO DEBATE SOBRE IGUALDADE RACIAL


Realização: ABI, COMDEDINE, COJIRA, SEPPIR, CEPIR

Local: Associação Brasileira de Imprensa – Rua Araújo Porto Alegre, 71 - Centro - Rio de Janeiro - RJ

PROGRAMAÇÃO
Dia 14 de outubro

14h – Mesa de Abertura com representantes das entidades organizadoras, Sindicato dos Jornalistas

15h30min – Cobertura da Ação Afirmativa no Brasil
Ancelmo Gois (O Globo)
Kássio Motta (autor de pesquisa acadêmica sobre a cobertura do tema pelo Globo)
João Feres (IUPERJ)

Dia 15 de outubro

13h30min – A Responsabilidade Social da Mídia e o Debate sobre Raça
Muniz Sodré
Maurício Pestana (revista Raça)
Márcia Neder (revista Cláudia)

15h30min - Da Opinião Publicada à Opinião Pública: A Fabricação de um Consenso Anticotas no Brasil
Miriam Leitão (O Globo)
Rosângela Malachias (CEERT)
Carlos Alberto Medeiros (CEPIR)

Recebido via e-mail

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Importante decisão judicial pode ser útil para muitos de nós


Recebido de Memória Lélia Gonzalez, via e-mail, por considerar de UTILIDADE PÚBLICA.

Hotel é impedido de revistar bolsas de funcionários


A 2ª Subseção de Dissídios Individuais e Coletivos (Sedi2) do TRT5 negou, em julgamento ocorrido no último dia 16, que um hotel localizado em Costa do Sauípe possa revistar os pertences dos seus funcionários na saída do expediente, mesmo que essa revista seja feita sem contato físico, com a abertura de bolsas e sacolas pelos trabalhadores diante dos seguranças. A matéria é controversa e, no mesmo caso, já houve uma liminar, deferida pelo juiz da 4ª Vara do Trabalho de Camaçari e depois cassada na 2ª Instância do Tribunal, impedindo a empresa de realizar a vistoria (Ação Civil Pública nº 01495-2008-134-05-00-8).

No acórdão (decisão) da Sedi2, prevalece o argumento de que a revista visual se constitui em ato ilegal e abusivo por ferir a dignidade da pessoa humana e constituir afronta ao princípio da presunção da inocência, além de ser desproporcional e fora dos limites da razoabilidade. Segundo os desembargadores que compõem o órgão, embora o Tribunal Superior do Trabalho venha admitindo a possibilidade de revistas no ambiente de trabalho, é essencial que ela seja praticada de forma reservada e respeitosa.

“Se diariamente os trabalhadores - e apenas estes - são submetidos à abertura de bolsas e sacolas pessoais… é vexatório, constrangedor, discriminatório e abusivo o ato, injustificável mesmo diante da necessidade de preservação do patrimônio da empresa, que pode encontrar outras maneiras de defendê-lo.”, afirma o acórdão, e vai além: ‘Se a preocupação é mesmo a segurança e a defesa do patrimônio, porque somente os trabalhadores devem ser revistados? E os hóspedes, os demais clientes, os fornecedores, os seguranças que fazem a revista? Estão eles acima de qualquer suspeita? Sim, estão, porque é princípio fundamental a presunção da inocência da pessoa humana, devendo-se guardar para os empregados, portanto, o mesmo tratamento’.

Ainda segundo o acórdão, não se pode admitir como premissa que todos os trabalhadores sejam desonestos a ponto de subtrair objetos, já que, em um contrato de trabalho, a confiança é um dos caracteres principais.

A liminar da 4ª Vara de Camaçari, de dezembro de 2008, além de impedir a revista, estabelecia multa de R$ 5 mil para cada ocorrência. A empresa, em sua defesa, entrou com mandado de segurança alegando ter sido vítima de pré-julgamento, e que os funcionários passavam por uma porta detectora de metais e só eventualmente era solicitado que exibissem o conteúdo de suas bolsas ou sacolas. Na segunda instância do TRT, o hotel obteve uma segunda liminar, a qual reconhecia que ainda não havia prova suficiente para justificar a expedição da primeira.

Finalmente, no julgamento do último dia 16, os desembargadores que compõem a Sedi2 se posicionaram unanimemente contra a revista, acompanhando o voto da relatora Luíza Lomba, considerando elementos apresentados pelo Ministério Público do Trabalho e seguindo jurisprudência que questiona a legitimidade desse tipo de prática. Ainda cabe recurso da decisão, mas, por enquanto fica mantida a proibição de a empresa vistoriar os pertences dos trabalhadores.

Mandado de Segurança nº 00439-2009-000-05-00-1
Fonte: TRT - 5ª Região

www.leliagonzalez.org.br
Blogs - Ações Afirmativas / Informa / Continente África

sábado, 3 de outubro de 2009

DESABAFO DO ESCRITOR NEI LOPES

Recebido de Luiz Carlos Gá, por e-mail.

Subject: Prêmio Jabuti - aos meus verdadeiros amigos

MEU JABUTI NÃO É UM QUALQUER

Querido (a) Amigo (a):
Meu livro "História e Cultura Africana e Afro-Brasileira" (Barsa Planeta 2008) faturou o Prêmio Jabuti na categoria de livros didátcos e paradidáticos. Essa categoria é esnobada pela crítica e pela mídia, tanto que só o resultado das "principais" foi amplamente divulgado, com as vitórias dos escritores de sempre, principalmente o inegavelmente grande Moacyr Scliar, com mais um de seus romances eminentemente étnicos.
Entretanto, meu jabuti "não é um qualquer", como diz minha amiga Alcione, a "Marrom". Pois fala de coisas que nunca foram ditas, no Brasil, em nenhum livro de grande tiragem e alcance, como ele já é, eis que finamente produzido e amplamente distribuído em âmbito nacional. Ele toca na "mestiçagem cenográfica", no engodo da "cultura periférica", na "cidadania hip-hop", além é claro de se enquadrar, do ponto de vista da História, na linha pedagógica da Afrocentricidade.
Por isso eu estou muito feliz. Da mesma forma que durante esses anos todos eu me fingi de "sambista otário" pra poder ganhar meu dinheirinho e dar uma "banda" no racismo e na exclusão (rs,rs,rs), hoje eu entro no Jabuti pela porta do livro didático pra, daqui a pouco, lançar 2 romances (ainda este ano) os quais, se não forem premiados, pelo menos vão me fazer reconhecido como ESCRITOR, que é o que hoje mais me agrada ser.
Desculpe o desabafo. Mas é um desabafo alegre, gostoso.Que vai culminar amanhã, dia 4 de outubro, numa grande festa, em nossa comunidade religiosa, em louvor de IFÁ-ORUMILÁ, o responsável por isso tudo.
Muito obrigado pelo carinho e pelo incentivo.
Ibya orubo! (saudação altamente positiva, usada na nossa fraternidade)
a) o amigo Nei Lopes

Sobre NEI LOPES
Nei Braz Lopes (Rio de Janeiro, 9 de maio de 1942), ou simplesmente Nei Lopes, é um compositor, cantor e escritor brasileiro.
Notabilizou-se como sambista, principalmente pela parceria com Wilson Moreira.
Sambista, compositor popular e, hoje, cada vez mais escritor, Nei vem, pelo menos desde os anos 80, marcando decisivamente seu espaço, às vezes com guinadas surpreendentes.
Ligado às escolas de samba Acadêmicos do Salgueiro (como compositor) e Vila Isabel (como dirigente), hoje mantém com elas ligações puramente afetivas.
Compositor profissional desde 1972, vem, desde os anos 90 esforçando-se pelo rompimento das fronteiras discriminatórias que separam o samba da chamada MPB, em parcerias com músicos como Guinga, Zé Renato e Fátima Guedes.
Meu Lote - blog de Nei Lopes
• Nei Lopes na Agenda do Samba & Choro
• Nei Lopes no site CliqueMusic
• Nei Lopes no site MPBNet
• Dicionário Cravo Albin de MPB
• Nei Lopes na REVISTA ESPAÇO ACADÊMICO
Origem: Wikipédia
Biografia de Nei Lopes inaugura a SÉRIE SOBRE NEGROS BRASILEIROS

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

COMBATENDO A INTOLERÂNCIA RELIGIOSA RJ vai sediar Seminário Nacional sobre Proteção à Liberdade Religiosa

Nos dias 30 de setembro e 1º de outubro, a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR) promove, no Rio de Janeiro, o Seminário Nacional sobre Proteção à Liberdade Religiosa.

Voltado a religiosos, intelectuais, políticos, educadores, estudantes, pesquisadores e artistas, o evento irá colher subsídios para a elaboração do Plano Nacional de Proteção e Promoção da Liberdade Religiosa no Brasil. Os painéis e debates abordarão temas como o papel do Estado e dos meios de comunicação, os instrumentos jurídicos existentes contra o racismo, a discriminação racial e a intolerância religiosa.

O Seminário é uma parceria da SEPPIR com a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e conta com apoio da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e da Rede Globo. Será realizado no Auditório Oscar Guanabarino da ABI (Rua Araújo Porto Alegre, 71). Para mais informações, o telefone da SEPPIR é (61) 3411-3628 / 3635.

Confira a programação
30/9
Às 9h: Painel 1 - Estado Laico e Liberdade Religiosa
Coordenação: Carlos Alberto Ivanir dos Santos, diretor executivo do Centro de Articulação de Populações Marginalizadas (CEAP)
Expositores:
- Edson Santos, ministro da SEPPIR
- Benedita da Silva, secretária de Assistência Social e Direitos Humanos do Estado do Rio de Janeiro
- Jorge da Silva, cientista político e coronel da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro
- Lidivaldo Reaiche Raimundo Brito, procurador-geral de Justiça do estado da Bahia
Às 14h30: Painel 2 - Sistema de Ensino, Cultura e Respeito à Diversidade Religiosa
Coordenação: Martvs Antonio Alves das Chagas, subsecretário de Políticas para Ações Afirmativas da SEPPIR
Expositores:
- Paulo Vannuchi, ministro da Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH)
- Diane Kuperman, conselheira da Associação Religiosa Israelita do Rio de Janeiro
- Maria Cristina Marques, pesquisadora em cultura africana da Fundação Educacional de Macaé
- Francisco Ivern Simó, vice-reitor para Assuntos de Desenvolvimento da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
1º/10
Às 9h - Painel 3: Meios de Comunicação e Respeito à Liberdade Religiosa
Coordenação: Manuela Pinho Azevedo de Souza, subsecretária de Planejamento e Formulação Política da SEPPIR
Exposição:
- Joel Rufino dos Santos, historiador e escritor
- Cleidiana Ramos, jornalista do jornal "A tarde"
- Joel Zito Araújo, cineasta e pesquisador em Comunicação
- Maurício Azedo, jornalista, presidente da Associação Brasileira de Imprensa
- Zezé Motta, superintendente de Promoção da Igualdade Racial do Estado do Rio de Janeiro
Às 11h30 - apresentação de "O Sagrado", por Luis Erlanger
Às 14h - Painel 4: Criminalização dos atos e manifestações de racismo, discriminação racial e intolerância religiosaCoordenação: Alexandro da Anunciação Reis, subsecretário de Políticas para as Comunidades Tradicionais da SEPPIR
Exposição:
- Manoel Jorge e Silva Neto, procurador do Ministério Publico do Trabalho da Bahia
- Augusto Sérgio dos Santos de São Bernardo, advogado e professor da Universidade Estadual da Bahia
- Maria Bernadete Azevedo, procuradora de Justiça, coordenadora do Grupo de Trabalho contra o Racismo Institucional do Ministério Público de Pernambuco
- Eloi Ferreira de Araújo, secretário-adjunto da SEPPIR

Comunicação Social da SEPPIR /PR

(61) 3411-3696/3659

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

COMBATENDO A INTOLERÂNCIA RELIGIOSA Em defesa da Liberdade Religiosa

Mais de 80 mil lotam Copacabana e pedem fim da intolerância
Fonte: Afropress: Foto - O Globo - 20/9/2009

Rio - Uma multidão de mais de 80 mil pessoas tomou a Avenida Atlântica, na orla de Copacabana neste domingo (20/09), na II Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa, que reuniu religiões de matriz africana, católicos, evangélicos, kardecistas, judeus, ciganos, presbiterianos e muçulmanos.

Durante a Caminhada, a ex-governadora e atual Secretária de Assistência Social e Direitos Humanos do Estado do Rio, Benedita da Silva, foi impedida de subir num dos carros de som pelo coordenador do Centro de Articulação de Populações Marginalizadas (CEAP), o babalaô Ivanir dos Santos, porta-voz da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa.
Segundo Ivanir a Comissão “não recebeu nenhum comunicado do governador Sérgio Cabral sobre o envio de representantes" e que por isso Benedita não tinha autorização para subir em um dos carros. Segundo ele, a Caminhada não faz parte de movimentos políticos e só representa uma amostra da força da democracia em relação à liberdade religiosa, e por isso, nenhum ocupante de cargo político teria autorização para falar sem aviso prévio.

O ministro chefe da Seppir, deputado Edson Santos (PT-RJ), participou da Caminhada e falou de cima de um carro de som, em defesa da Liberdade Religiosa e do fim da intolerância.

Concentração

A concentração para a Caminhada começou por volta das 10h30, quando cerca de 30 mil pessoas – segundo avaliação do coronel PM Ubiratam Ângelo – já se concentravam nos postos 5 e 6 da praia.

Na coletiva à Imprensa, representantes do Ministério Público do Rio de Janeiro, das Igrejas Católica e Evangélica, das Comunidades Espírita, Islâmica, da Umbanda e do Candomblé, defenderam a unidade e pediram um basta à intolerância religiosa.

Segundo o promotor de Justiça, Marcos Kac, indicado para a Comissão de Combate à Intolerância Religiosa, para falar em nome do Ministério Público, é dever do MP zelar pela liberdade de culto religioso, já que este é um direito previsto na Constituição Federal.

“O Ministério Público do Rio de Janeiro está apoiando essa ação de basta à intolerância religiosa. É nosso dever velar pela livre manifestação de culto, de fé e de religião. O Estado vê esta caminhada com bons olhos , pois a liberdade religiosa é um ato em defesa da democracia-, afirmou”.

Intolerância

Foi no Rio que aconteceram, em julho passado, as primeiras prisões por intolerância religiosa, no Brasil. Na última sexta-feira (18/09), um pastor evangélico tumultuou o Festival Mundial de Ifá, que se realizava na Assembléia Legislativa de S. Paulo, e foi detido e levado ao 36º DP de Vila Mariana (veja matéria em Afropress).

Segundo os organizadores, o evento contou com delegações de países como Argentina, Angola, Congo e Nigéria, além de 23 estados brasileiros.

“Todo mundo tem o direito a escolher o que quer para si. No meu caso, resolvi ser umbandista. As pessoas têm que respeitar”, afirmou Elisângela de Lima Basílio, gestora de Marketing.

CLIQUE PARA ASSISTIR AO VIDEO NA GLOBO.COM

sábado, 19 de setembro de 2009

ORGULHO DA RAÇA - Taís Araújo faz cair a "rubrica" que perseguia Artístas Negras/os

Pronta para brilhar
Aulas de etiqueta e de idiomas na infância,
tratamentos estéticos para perder peso
e muita, muita disciplina. Como a atriz
Taís Araújo, estrela da novela das 8,
se preparou para o momento mais
importante de sua carreira


Alessandra Medina
Taís, no auge da forma: "Fiquei desesperada quando li que,
na primeira cena, minha personagem estaria de biquíni,
correria e se sentaria em um banana boat"

Desde sempre para que um ator negro ou uma atriz negra realizassem um trabalho, após o nome da personagem a ser interpretada vinha a palavra negra/negro, entre parênteses, as chamadas "rubricas".
Esta palavra sempre foi o limitador para papéis importantes na diversas expressões artísticas.
Desta vez, na novela de Manuel Carlos - "VIVER A VIDA" - protagonizada pela atriz Taís Aragujo, qualquer atriz, de qualquer raça poderia interpretar o papel, bastava ser jovem e bonita.
Vamos ficar de olho para que esta atitude passe a ser uma constante nos roteiros futuros, sem que com isso os negros e as negras sejam banidos/as das atividades que envolvam as artes cênicas

Clique no link e leia a mátéria completa na revista Veja Rio

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

JOÃO CÂNDIDO, o Almirante Negro

Aproxima-se uma data muito importante para a História de nosso País, que resgata um momento que se tornou o divisor de águas, não só para os Afro-descendentes, mas também, para todo cidadão Brasileiro:
A REVOLTA DA CHIBATA.
Depois da experiência vitoriosa obtida com o projeto da estátua do “Almirante Negro” João Cândido as Entidades envolvidas no referido projeto, resolveu constituir um Comitê que terá a finalidade de organizar as comemorações dos 100 anos desse memorável feito.
Hoje, dia 14/09 (segunda-feira) às 18:00 h, no SINDICATO DOS METROVIÁRIOS-AVENIDA RIO BRANCO, 277 – 4º ANDAR – CENTRO - RJ, foi instalado o COMITÊ ORGANIZADOR 100 ANOS DA REVOLTA DA CHIBATA EM 2010 e que também contou com a entrega de réplicas da estatua de João Cândido, finamente elaborada pelo Artista Plástico Valter Brito, a várias personalidades, entre elas : UMNA, MODAC, CUT, Conexão Zumbi-João Cândido, Magaly Cabral(Diretora do Museu da República), Ricardo Vieralves (Reitor da UERJ), Vereador Reimont, Deputado Estadual Gilberto Palmares, Elias( Sind.Metroviários), Associação Cultural Embaixada das Caricatas e outros, inclusive o nosso IPCN.
Festa com muitas falas importantes, ligando João Candido ao Movimento Negro, como um dos seus baluartes.
Para visualizar algumas fotos deste evento clique no link abaixo:
http://www.flickr.com/photos/adagoberto/sets/72157622373581792/

domingo, 6 de setembro de 2009

Uma Instituição de respeito


OLÁ, AMIGOS
Neste blog, que começa hoje, poderemos cumprir alguns dos itens que são listados como objetivos desta instituição, logo aqui abaixo.
O IPCN DERIVOU UMA SÉRIE DE INSTITUIÇÕES QUE TIVERAM COMO ESPELHO A OUSADIA DOS SEUS FUNDADORES QUE, NA DÉCADA DE 70, FALARAM E DENUNCIARAM COM CORAGEM O RACISMO E AS ATITUDES RACISTAS CAMUFLADAS, SEJA NA EXPRESSÃO ORAL OU ATÉ NAS ATITUDES FÍSICAS.
Tentaremos postar textos dos seus sócios fundadores, que um dia, reunidos no Teatro Opinião, decidiram criar uma instituição de COMBATE AO RACISMO NO BRASIL.
Vamos contar também com a colaboração de pessoas que acreditam que esta grandiosa instituição voltará a ser referencia, suplantando seus momentos de abandono.

Fundação, objetivos, texto de Marcos Romão e outras novidades

Fundado em 08 de junho de 1975, com sede própria na Avenida Mem de Sá nº 208.
Conforme o Título I, artigo 2º do seu estatuto, são objetivos do IPCN:


a. Estudar, pesquisar, denunciar e combater o racismo e a discriminação racial representado em suas mais variadas formas, contra quem quer que seja e em todos os locais onde aconteça esse crime de lesahumanidade;
b. Lutar pela igualdade de direito entre as pessoas, independentemente de sua cor, etnia, classe, raça, sexo, religião, ou credo político;
c. Realizar, patrocinar e promover centros de estudos, cursos, palestras, conferencias, congressos, seminários, mesas-redondas, conclaves e publicações de tipos e naturezas diversos, destinados à formação, ao treinamento e ao conhecimento de todos os interessados nas questões da comunidade negra, do combate ao racismo, da discriminação e preconceitos raciais, sociais, econômicos e políticos;
d. Realizar, patrocinar e promover estudos, pesquisas e divulgação de assuntos relativos as Culturas Negras e a participação do negro em todos os segmentos possíveis, buscando resgatar a perda de identidade própria da comunidade negra brasileira;
e. Defender, ajudar e buscar meios sociais e jurídicos, econômicos e culturais a toda vítima do racismo e da discriminação racial;
f. Apoiar pessoas e entidades venham a ser frontal ou simbolicamente vítimas de racismo;
g. Proporcionar apoio àqueles que desenvolvem trabalhos de interesse do IPCN, visando realizações dos fins aqui propostos;
h. Celebrar contratos e convênios com entidades privadas e públicas, nacionais e/ou estrangeiras, para atingir os objetivos específicos da entidade;
i. Instalar museus, pinacotecas, discotecas, bibliotecas, arquivos, salas de audiovisual, etc.


GALERIA dos Ex-Presidentes
Atual Diretoria 34 anos de existência






IPCN – Escola de cidadania e consciência
Marcos Romão*
A propósito da mensagem de Paulo Roberto dos Santos - 2009/03/01 - sobre o que ele chamou de “estado lastimável de conservação do prédio” do IPCN, lembrando que o IPCN - fundado em 1975 - foi uma verdadeira escola de militância política negra no Estado do RJ - Discriminação Racial - discriminacaoracial@yahoogrupos.com.br (MLG)
É uma tarefa para todo o movimento negro do Brasil ajudar o IPCN a renascer.
Sem me arriscar a fazer estatísticas, posso dizer que um grande número de negras e negros que ocuparam ou ocupam postos de decisão no Rio e no País, tiverem seu “nascer negro” no ou via IPCN.. Ou foram incentivados e apoiados por este Instituto (nome possível durante a ditadura). A própria Lei “Caó” remendada no Congresso Nacional, nasceu das pesquisas e documentos juntados na ação do primeiramente chamado em 1981 “SOS Negro”, depois “SOS Discriminação Racial” e, por fim, “SOS RACISMO, CIDADANIA e DIREITOS HUMANOS”, ou, simplesmente, “SOS Racismo”. Nesse período de 1981 a 1988, passou por lá praticamente todo mundo do País. Buscavam subsídios e apoio “moral” para suas demandas pelo País afora: candidatas e candidatos de partidos políticos; ativistas sociais; capoeiristas; afro-religiosos; acadêmicos de estrada e iniciantes; sindicalistas e alguns patrões; policiais; ex-policiais; ex e futuros presidiários; candidatos a governadores (não lembro se algum eleito nos visitou). Além do mais, tivemos sempre as portas abertas para as lideranças indígenas e outros grupos discriminados, que cito, como exemplo, o “Da Vida”. A característica maior do IPCN, desde sua fundação, foi o de ser um espaço base de alavanca para tudo quanto fosse grupo do movimento negro que lá aparecesse. Abdias Nascimento - nov. 1978 - em São Paulo-SP. Foto Rosa Gauditano

Abdias Nascimento chegando do exílio; Maria Beatriz Nascimento puxando todos os que “baixavam” da academia; Caó e alguns outros “sujando” seus dedos de jornalistas e de sindicalistas de esquerda neste movimento, até então olhado com uma desconfiança do cão pelas forças “progressistas”. Em seu período de ouro, de 1981 a 1988 (na minha opinião) a Casa foi um centro de debates: junto com os ilês/casas da Bahia; com a turma sempre bem organizada de São Paulo; com os super-criativos do Rio Grande do Sul; os que botaram os direitos humanos na frente do Pará; os mineiros que foram eleitos no triângulo dos latifundiários; os do Amazonas que nos mostraram que no Brasil havia (e continua havendo, Axé!) um povo das florestas; os grupos de homossexuais, que botaram à prova a homofobia dos homens negros. Era uma “salada geral”, cheia de confusão e mal-entendidos, fofocas e uma criatividade da peste! Com reuniões que varavam a noite! E quem passasse por aquela rua escura da Avenida Mem de Sá (centro do Rio), pensaria que só tinham inimigos ali dentro. Engano! Com todas as divergências de “fundo”, colocou-se na rua, em 11 de maio de 1988, uma das manifestações mais marcantes de negras e negros brasileiras/os que se conheceu na história do Brasil. Arrisco-me a dizer, que para os negros e as negras do Brasil há o antes e o depois do “Nada mudou. Vamos Mudar”. Lá estavam lado a lados todas e todos que tinham, durante 7 anos, arrancado os cabelos uns dos outros! 1988 Marcha Farsa da Abolição. Foto Januário Garcia

Só dou uma pista para os “acadêmicos” futuros e negrófilos de plantão: essa marcha, que tinha várias correntes participando, teve o mote e palavras de ordem de uma das correntes majoritárias, e foi em sua maior parte financiada pela outra corrente também das majoritárias. Só quem estava por fora, achava que poderíamos ser inimigos! Agora, onde é que o bicho pega? Falei dos “louros”, mas cadê a cozinha? Não se faz comida sem antes ir ao armazém! Não se faz movimento social autônomo sem ter grana, dinheiro, l´argent! De 1982 a 1988, o IPCN foi reformado e teve seus papéis colocados em dia, incluindo impostos e coisas prediais, pois já prevíamos o filé mignon que aquela região no centro do Rio iria virar. O grosso da reconstrução se deu entre 1983 e 1986. O arquiteto foi de graça (1) (2). O material de construção foi doado ou comprado com projetos, aqui e ali. Mas o principal foi o telefone e duas meninas-senhoras: Cris e a outra (meu Deus! Esqueci o nome agora! Mas quem está com a memória mais fresca vai se lembrar!) Eram militantes e funcionárias, em uma época em que nem se falava em ONG! Faziam “das tripas coração” para atender e encaminhar os casos de discriminação, a um ponto tal que as más línguas falavam que o “Informe JB” era o “diário oficial do Sos Racismo do IPCN”. Só tínhamos notícias quentes. Sei que não foram só elas, mas elas deram uma grande força, pois dentro do IPCN surgiram vários grupos de mulheres negras que hoje agitam o país. Não foi só o IPCN, eu sei, mas acho que com todo machismo arraigado entre nós negros, foi o IPCN um dos lugares do movimento negro em que nós, homens negros, começamos a ser checados. E, já em 1982, muitos de nós fizemos campanhas para mulheres negras dos partidos progressistas. Resumindo, para não ficar me alongando: renascer o IPCN é tomarmos tenência de que sem poder econômico, e sem um local de nossa propriedade, como é o IPCN, vamos ficar balançando naquela cestinha lá encima no navio do poder. Cestinha que tem um nome dado pelos colonizadores para colocarem aqueles que primeiro viam a terra, mas que quando lá chegavam não partilhavam do poder. IPCN é marca na Av. Mem de Sá. Foto Adagoberto Arruda - 2007

É isso! É exatamente como as mulheres falam: para chegar ao poder, muito homem tem que ceder seus lugares. Para chegarmos ao poder no Brasil, os brancos vão ter que abrir mão de muitos lugares nos espaços que têm ocupado sozinhos. E, para chegarmos ao poder, só tendo e valorizando nossas propriedades coletivas, como é o exemplo IPCN. A maioria dos negros tem uma dívida muito grande com essa instituição! E os negros do Rio de Janeiro — me incluo nesses – temos uma obrigação infinita com essa Casa, com esse Ilê! Que não entreguemos a rapadura! Vamos apoiar Maria Alice Santos. E já apresento uma proposta: uma base da nossa rádio tambor, a Mamaterra Radio TV, no IPCN.
Asé
* Marcos Romão - Soziologe&Freier Journalist (DJU-Hamburg) Interkulturelles Komunikationszentrum Quilombo Brasil Rádioweb Mamaterra http://www.mamaterra.de/
• (1) se não me engano, Romão se refere a Dr. Milton Lima, sócio do IPCN, que está agora, novamente, às voltas com plantas baixas e orçamentos, para a reativação do prédio. (MLG)
• (2) Antonio Juliano é o nome do arquiteto. Meu cunhado que teve seu batismo de "negão" nos ajudando na reforma da Casa que, agora, estamos tentando salvar de novo. (Marcos Romão, no adendo) • Para acompanhar o esforço de militantes, exatamente desde 25 de novembro de 2006 - quando houve a primeira convocação de "reunião emergencial" para "resgate do IPCN", vale seguir os links dos registros feitos por Adagoberto Arruda que, incansável, tem estado todo esse tempo ao lado de Maria Alice Santos, nessa empreitada que tem sido singular e solitária, apesar de ser do conhecimento de autoridades-militantes-negras que ocupam cargos nos 3 níveis de poder: municipal, estadual e federal. (MLG)

IPCN em 13.04.2007
IPCN em 15-04-2007 – só fachada
IPCN - Assembléia 10-05-2007

O endereço de E-mail da atual Diretoria é ipcn_ipcn@yahoo.com.br

• Texto de Marcos Romão, residindo em Hamburgo (Alemanha), em resposta na lista discriminacaoracial@yahoogrupos.com.br (conforme indicado acima).

Editoração e observações por Ana Felippe, sócia-fundadora do IPCN nº 37.


Extraído de http://leliagonzalez-informa.blogspot.com/search?q=ipcn




SEMINÁRIO
Mídia e Ação Afirmativa: A Construção de uma Opinião Pública
Local: Centro Cultural Justiça Federal
Endereço: Av. Rio Branco, n. 241, Centro (Saída Pedro Lessa da estação Cinelândia do METRÔ)
Organização:AJUFE, AJUFERJES, GEMAA, IUPERJ, SEPPIR, CEPIR, COMDEDINE
O Seminário, muito ilustrativo, teve a seguinte programação:
Dia 09 de setembro - quarta-feira
13h00 – Abertura
Dr. André Fontes - Desembargador Federal
Carlos Alberto Medeiros – Coordenador da CEPIR-RJ (Coordenadoria Especial de Promoção da Igualdade Racial)
14h30 - Coffee break
15h00 – 16h:30 - Painel I
A constitucionalidade das políticas de ação afirmativa: critérios adotados pela jurisprudência brasileira
Cláudio Pereira S. Neto
Mídia impressa e representação étnica: o modo de olhar a candidatura de Obama
Julio Tavares
Dia 10 de setembro – quinta-feira
13h00 – Painel II
Considerações sobre mídia e direito no Brasil
Luiz Fernando Martins da Silva
Acadêmicos contra a ação afirmativa: uma análise da argumentação pública
João Feres Júnior
14h30 - Coffee break
15h00 – 16h:30 - Painel III
Ação afirmativa: a cobertura da revista Veja
Verônica Toste Daflon
Cientistas sociais e a controvérsia pública em torno das cotas raciais
Luiz Augusto Campos

Para visualizar fotos do seminário clique no link abaixo:
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