CAMPANHA DE RESTAURAÇÃO DA SEDE DO IPCN!

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VOCÊ TAMBÉM PODE PARTICIPAR! Comunique sua doação pelo e-mail: ipcn_ipcn@yahoo.com.br - Clique na imagem acima e VISITE O BLOG DA RECUPERAÇÃO DO IPCN.


sexta-feira, 16 de julho de 2010

[SP] Seminário "A trajetoria das mulheres africanas e afro-brasileira na América Latina"

Seminário:

A trajetória das mulheres africanas e afro-brasileiras na América Latina

Local:

Auditório Franco Montoro da Secretaria de Justiça e Cidadania do Estado de São Paulo – Pateo do Colégio, 148.

Quando:

dia 23 das 9h às 18h e dia 24 das 9h30 às 13h
Incrições:

pelo telefone 3113-9745 até o dia 22 de julho, às 17 horas
Programação:
Dia 23/07

09h30 - Mesa 1: História das Mulheres Africanas na América – da Colonização a Libertação, Movimentos de Resistência
Palestrantes:

Marie Laurence Jocelyn Lacegui - Ministra da Condição Feminina e dos Direitos das Mulheres da República do Haiti. (a confirmar)Magali Naves – Assessora de Relações Internacionais da Secretaria Espaecial de Política e Promoção da Igualdade Racial – SEPPIR/PR.
11h – Mesa 2: Histórico das Organizações de mulheres negras na América e seus desafios e conquistas na luta pelos Direitos Humanos.
Palestrantes:

Edna Roland – Coordenadora da Coordenadoria da Igualdade Racial de Guarulhos.Ana Carolina Querino – Coordenadora da Área de Direitos Econômicos e Sociais da UNIFEM Brasil.
14h00 – Mesa 3: Mulheres Negras e Participação Política

Palestrante: Dra Cláudia Luna – Presidente da Ong. Elas por Elas – Vozes e Ações das Mulheres.
15h30 – Mesa 4: Mulheres Negras e Gestão Pública na América

Palestrantes: Roseli de Oliveira – Coordenadora da Coordenação de Políticas para a População Negra e Indígena do Estado de São Paulo.Vanda Menezes – Ex-Secretária da Secretaria da Mulher do Estado de Alagoas e atualmente Integrante da Rede Mulher e Democracia.


Dia 24/07
10h00 – Mesa 5: Mulheres Negras sob o impacto da Violência em suas variadas formas nas Américas.

Palestrantes: Deise Benedito – Presidente da Fala Preta e Conselheira do Conselho de Gestão da CONE.Fátima Duarte – Coordenação Estadual da União Brasileira de Mulheres
11h30 – Mesa 6: Mulheres Negras na Cultura e nos meios de Comunicação

Palestrantes: Juliana Colombo – Atriz Rosangela Malachias – Consultora em Comunicação, Educação e Advocacia Membro do Centro de Estudos e Relações de Trabalho e Desigualdades – CEERTNúcleo NEINB - Núcleo de Apóio à Pesquisa em Estudos Interdisciplinares sobre o Negro BrasileiroRaquel Moreno – Observatório da Mulher
13h00 – Encerramento
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Recebido por e-mail de Benedita Aparecida Pinto


terça-feira, 13 de julho de 2010

NÓS E OS OUTROS NA MÚSICA NEGRA CONTEMPORÂNEA - Carlos Negreiros


A herança africana nos ensina que o universo é uno, ligado às divindades e que no nosso planeta, essa unidade é representada pelo conjunto dos elementos de toda a natureza, que compõem o mundo em que vivemos.
No conceito afrocentrista, o homem, a terra e os deuses se compõem em um só universo , contrapondo-se ao eurocentrismo , onde Deus dispõe sobre os homens e os homens dispõem sobre a terra.
Frobenius,(1849/1917) Pensador alemão,concluiu que tanto a técnica, ciência e razão quanto a emoção , levavam a mesma percepção cognitiva..
Inspirados na mesma teoria , os pensadores Aimé Cesaire,da Martinica, Leon Damas, da Guiana Francesa e Leopold Sedar Senghor, do Senegal, que viria a ser presidente daquele Pais, criaram a teoria da Negritude que se constituia na percepção do ambiente através da sensibilidade e a constatação através da técnica.. Na mesma linha, em Cuba, Alejo Carpentier e Nicolas Guillen criaram a teoria que denominaram Negrismo.
Na mesma época Franz Fanon(1925-1961) concluiu que o racismo não era mais ligado a característica física e sim se constituía na interferência na forma de existir tendo a exclusão cultural ou colonização de mentalidade como condição para se adquirir visibilidade.
Em 1968, Senghor que era membro do comitê organizador do Festival de lagos, na Nigéria, visitou a Orquestra Afro Brasileira que era dirigida pelo meu mestre, o Maestro Abigail Moura e que tinha como sede a Radio MEC . Na ocasião nos explicou de forma simples a sua teoria com o exemplo da cadeira, dizendo:”se pedirmos para um nórdico dizer onde esta sentado, ele responderá : um objeto de 4 pés que sustenta um acento e um encosto. Se fizermos a mesma pergunta a um africano, terá como resposta: sinto que estou sentado em uma cadeira. Cognitivamente, ou seja, pela percepção do corpo, os dois entrevistados chegaram a mesma conclusão.
Todas essas considerações servem como embasamento para a explanação do tema” Nós e os outros na musica negra contemporânea” de que trata esse artigo
Há uma diferença marcante na percepção do conteúdo da musica negra, entre nós, que a produzimos, muitas vezes inspirados em melodias perenizadas na tradição afro brasileira , colocando a linguagem do tambor de forma soberana e presente e nos levando , como conseqüência. à sensação de estar tocando por fora e cantando e dançando por dentro . Em contrapartida, os produtores que normalmente a viabilizam no mercado do Brasil oficial. , utilizando esse manancial apenas como uma reserva em que pode extrair aleatoriamente fragmentos que vão servir de material descartável para alimentar, como novidade momentânea e exótica o mercado , impondo modelos oriundos de uma realidade totalmente descomprometida com a nossa cultura.
As vozes percussivas que é um conceito que desenvolvi. a partir de muitos anos de observação dos tambores afro brasileiros,oriundos dos campos religiosos e ou lúdicos, guardam semelhanças em sua formação. Apresentam nas regiões agudas e médias células rítmicas que se repetem e conversam entre si e o intervalo entre elas é em torno de uma terça . A região média pode ainda incluir no seu discurso elementos da aguda e finalmente o grave que é totalmente livre podendo, inclusive, utilizar as células de qualquer região em seu discurso. É ele que pontua os fatos importantes da historia que está sendo contada e o intervalo com relação aos médios e em torno de uma quarta . Para conseguir determinar as alturas usamos como modelo a escala de Dó(C) e consideramos o grave como o número um.
Nketia kwabena em seu estudo comparativo das linguagens da áfrica abaixo do Saara chegou a conclusões que se aplicam também a nossa realidade cultural,citando por exemplo que: ” Algumas vezes a melodia é construída a partir do som e do ritmo produzido pelos tambores ou ainda que entre as escalas musicais mais usadas estão as pentatônicas e hexatônicas” .Essa organização pode ser considerada como identidade.na ancestralidade e na musica moderna tanto lá quanto aqui.
Na mesma linha está a afirmação contida na pesquisa que Roberto Mendes fez em parceria com Waldomiro Junior sobre a chula de Santo Amaro, na Bahia. ” A chula está na raiz da musicalidade brasileira e é genuinamente africana....O lamento das modinhas portuguesas por sobre a liberdade da harmonia percussiva africana, gerou uma musica única que é matriz de vários gêneros da musica brasileira com característica afro descendente”
O Brasil oficial sempre se espelhou na cultura euro centrista .Sabemos que do final do Séc XIX até meados do séc XX a cultura francesa era status e símbolo e civilização. Os saberes e hábitos do povo eram considerados fora dos padrões de civilidade. Essa visão ainda hoje influencia o reconhecimento e respeito pela nossa produção cultural .
A cultura popular é dinâmica e se adapta às transformações do seu tempo,sem perder a essência.Cunhei a frase “Quem tocava para o santo tocava para o samba” que foi reproduzida muitas vezes em comentários feitos por formadores de opinião, principalmente por ocasião dos desfiles das Escolas de Samba.
Na época em que os meios de comunicação eram limitados. O samba e o santo, ambos excluídos se misturavam nas manifestações do povo invisível. Na medida em que aumenta a comunicação com a entrada da industria fonográfica,televisão grandes festivais,formação e desenvolvimento de grupos interessados em política social, e na pesquisa envolvendo o Brasil real, a invisibilidade sobre a nossa produção cultural diminui .
Aí, entra em cena o filtro. Os donos dos meios de produção que vieram o Iê, Iê, Iê, e de outros modismos, condicionam e limitam a criação, impondo e construindo estereótipos, em formatos direcionados para o mercado norte americano, apresentados como modelos representativos da cultura afro descendente .Alguns poucos escapam. Citamos como exemplo do Compositor, arranjador e musico de alto nível Moacir Santos ,recentemente falecido , Martinho da Vila, e outros poucos que representam um percentual ínfimo do universo da criação da nossa musica ,.”Tá legal, eu aceito o argumento/Mas não me altere o samba tanto assim/ Olha que a rapaziada está sentido a falta/ Do cavaco do pandeiro e de um tamborim” (Paulinho da Viola.)
Com a intensificação da globalização e a democratização da internet tudo fica mais rápido e a dinâmica da cultura popular que se recria assimilando e transformando o que lhe chega, sem perder a essência, se revela incapaz para absorver tamanho volume de informação.
Por questões sócio-econômicas, nos locais carentes, onde o negro é maioria a inclusão digital é mais lenta e ou ausente. Nesses locais a produção cultural , embora seja influenciada pela mídia globalizada, incorpora, em conteúdo e forma, componentes ligados às manifestações que antes existiam e que permanecem ligadas cognitivamente ao individuo . Percebemos então no Ragae, funk, Hip Hop,Rap,street dance, a mistura com o samba, com o ritmo congo ou com a dança afro e samba nas coreografias . Nas manifestações em áreas rurais ou regiões fora do eixo Rio S. Paulo a colocação de instrumentos estranhos à formação tradicional, também é usada na tentativa de se inserir no mercado globalizado. È uma usina de transformação usando o velho para criar o novo.
Na geração Y que é aquela nascida nos anos 80, em ambiente cibernético, com valores diferenciados e sentido lógico estimulados pela linguagem dos computadores a percepção é rápida e não mais pelo corpo como um todo. Como conseqüência , a capacidade de absorção e utilização da informação bem como o descarte do que julga imprestável passa a ser rápida e natural.
Mais uma vez aparece o filtro. Só que mais sofisticado e frio. Ainda os donos dos meios de produção, de mídias, divulgação e controle dos mercados ,que tiveram acesso pleno as novas ferramentas e técnicas da computação, permanecem na posição de senhores absolutos . A criação entra. O criador fica de fora e não tem controle do produto que será gerado e nem da comercialização da sua obra em larga escala
O que fazer? Para onde ir?
Buscar ações governamentais no sentido de:
Incentivar pesquisa acadêmica envolvendo produção cultural e mercado para musica de essência negra do Brasil
Capacitar e desenvolver os membros das comunidades e núcleos produtores da nossa musica em particular e cultura afro descendente no geral ,para que possa participar em todos os estágios da produção a comercialização do produto.
Criar no Curso de capacitação digital uma linha que explore todos os aspectos dos novas mídias envolvidas com a produção e comercialização de produtos musicais pela internet, deixando o aluno pronto para desenvolver essa atividade em sua comunidade ou núcleo. São apenas algumas sugestões que refletem o desejo de ver o nosso povo orgulhoso da sua negritude.
“ Reuni o em mim restava/E gritei meu grito sem fim que ecoará pelo tempo
Nós somos como o sol!/Nós somos como o vento!
E nada poderá impedir a nossa presença”



Carlos Negreiros

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Ação Urgente: Recuperação do IPDH

Com lamento profundo, informamos que o prédio do Instituto Palmares de Direitos Humanos – IPDH sofreu incêndio no último sábado, 10 de julho, às 20h.

Não houve vítimas e ainda não se sabe a causa. Pelo que conseguimos saber foi afetado, praticamente, todo o terceiro andar, inclusive com a queda do telhado.

De valor histórico e cultural inestimável, o acervo de Rubens Barbot que estava hospedado neste andar sofreu perda total, inclusive o figurino de espetáculo em preparação.

Nos andares abaixo não houve fogo, mas a água usada no trabalho dos bombeiros, minou todo o material da instituição que completou 20 anos, em 2009: arquivos, biblioteca, equipamentos...
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Pelo dia de ontem e de hoje, quando nosso coração se aperta um pouco mais, também pela passagem de Lélia Gonzalez ao Orum, há 16 anos, rogamos que você fique atento/a aos desdobramentos sobre aquela fatalidade com o IPDH para que possamos articular uma AÇÃO CONCRETA e URGENTE para a recuperação da casa.

Todas as iniciativas são válidas e importantes. Se puder pensar sobre alguma disponibilidade financeira e contatos com políticos e autoridades dos governos, em nível municipal, estadual e federal será fundamental.







Solicitamos que encaminhe sua/s proposta/s para os endereços de e-mail: Luiz Carlos GÁ; com cópia para Ana Paula Venâncio – IPDH .

Continuaremos a dar notícias.

À Catarina de Paula, Presidente; aos demais Membros e Conselheiros nossa solidariedade.

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Recebido de MEMORIAL LÉLIA GONZALEZ, via e-mail

quarta-feira, 7 de julho de 2010

OLONADÈ - A cena negra brasileira

A Cia dos Comuns realiza
OLONADÉ
A cena negra brasileira

Seminário, oficinas, mostra de cinema,
espetáculos de dança e teatro negro de diferentes regiões do Brasil
(CLIQUE NAS IMAGENS ABAIXO PARA MELHOR VISUALIZAÇÃO) Todas as atividades serão GRATUITAS Distribuição de SENHAS para filmes e espetáculos 1 hora antes de cada sessão
Informações:
Cia dos Comuns - (21) 2242-0606

quinta-feira, 17 de junho de 2010

terça-feira, 25 de maio de 2010

Monumento à Ancestralidade Negra

Memorial do Conhecimento, da Cultura, da Filosofia e dos Valores da Diáspora Africana - “Memorial dos Saberes Milenares da Diáspora Africana”


Em 2010, por força de polícias de governo, da Copa do Mundo de 2014, dos Jogos Olímpicos de 2016, a zona portuária do Rio de Janeiro conta com um Projeto de Revitalização que, conforme palavras do Prefeito Eduardo Paes, “Revitalizar a Zona Portuária é fundamental para que a cidade não só recupere um patrimônio histórico fantástico, mas também a sua identidade, como a região onde começou o Rio de Janeiro.”É pela mesma razão, senhor Prefeito, que se faz necessária e urgente a colocação de um “Monumento à ancestralidade negra”, bem como a criação de um espaço para o “Memorial dos Saberes Milenares da Diáspora Africana”, no Rio de Janeiro e no Brasil. A identidade da Zona Portuária do Rio de Janeiro é a da ancestralidade das etnias africanas que para aqui foram trazidas.Por reconhecer como verdadeira a necessidade do resgate, da valorização e do conhecimento da realidade do povo negro nas terras do Brasil, estou de acordo com o teor deste abaixo-assinado para que sejam erguidos na Zona Portuária (junto com as obras de Revitalização) um “Monumento à ancestralidade negra” e o “Memorial dos Saberes Milenares da Diáspora Africana” e assino este manifesto.Íntegra do texto Manifesto em favor do Monumento e do Memorial e para a assinatura do abaixo-assinado, clicando AQUI.
Informa - http://leliagonzalez-informa.blogspot.com/
Continente África - http://continente-africa.blogspot.com/



Drª Edialeda Salgado do Nascimento - HOMENAGEM

CLIQUE NA IMAGEM ACIMA PARA AMPLIÁ-LA

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Posse da nova Diretoria do COMDEDINE

CLIQUE NO CONVITE ACIMA PARA AMPLIÁ-LO
Posse da nova Diretoria do
Conselho Municipal de Defesa dos Direitos do Negro
COMDEDINE
DIA 24 DE MAIO DE 2010, ÀS 18 HORAS
Palácio Pedro Ernesto
Praça Floriano s / n º - Cinelândia - Centro do Rio

quinta-feira, 20 de maio de 2010

SERGIO CEZAR - "O Gigante do Papelão"

CLIQUE NA IMAGEM ACIMA PARA AMPLIÁ-LA

"A todos que reciclam o olhar e a vida"
26/maio (4a-feira) às 20hs

FarUp (Cobal do Humaitá)
Exibição do filme O GIGANTE DO PAPELÃO +
Exposição da arte do artista plástico Sergio Cezar +
Pocket show da banda Fala Brasil.
Evento é aberto ao público
ENTRADA FRANCA

terça-feira, 18 de maio de 2010

Oficina: “Matriz Africana e Ação Educativa”

CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIÁ-LA

IPEAFRO SANKOFA 2010
Auditório do Arquivo Nacional, RJ
Praça da República (Campo de Santana)
Próximo à Central do Brasil


A Oficina “Matriz Africana e Ação Educativa”, um espaço de reflexão e ação para educadores e para estudantes de pedagogia, licenciatura e formação de professores (ensino médio) acerca da matriz africana no cotidiano escolar, em duas sessões de duas horas e meia, dias 9 e 10 de junho às 10h. Certificado. Vagas limitadas. Para se inscrever, envie um email para ipeafro@gmail.com com o assunto INSCRIÇÃO OFICINA.

O Fórum Educação Afirmativa Sankofa é um espaço para discussão e debate sobre políticas afirmativas de diversidade e inclusão no ensino brasileiro em todos os níveis, contemplando a população afrodescendente e sua história e cultura, em quatro sessões nas tardes dos dias 7, 8, 9 e 10 de junho. Cerificado. Para se inscrever, envie um email para ipeafro@gmail.com com o assunto INSCRIÇÃO FÓRUM.

O novo Site Ipeafro apresenta o conteúdo digitalizado do Acervo Abdias Nascimento / Ipeafro por meio do projeto “Acessando a História e a Cultura Afro-Brasileiras”.
O Kit Ipeafro para Educadores
é um conjunto de textos e materiais para apoiar a ação educativa acerca da história e da cultura de matriz africana.

PROGRAMAÇÃO

Segunda-feira, dia 7 de junho.

14h -
Sessão de Abertura.
15h -
Apresentação do Site Ipeafro e do Kit Ipeafro para Educadores.
16h -
Exibição do vídeo
“Acervo Abdias Nascimento - Acessando a História e a Cultura Afro-Brasileiras”.

17h -
Coquetel.

Terça-feira, dia 8 de junho.

14h30 -
Políticas Afirmativas: Interfaces entre Acesso e Conteúdo.

“Ações Afirmativas nas Universidades Públicas: a Lei 10.639/03 como política de ação afirmativa”.
Elielma Ayres Machado (UERJ).
“Quais Áfricas Ensinar? Críticas e possibilidades a partir da Lei 10.639/03". Wilson Mattos (UNEB e CNE).
"Afrocentricidade e Educação: os princípios gerais para um currículo afrocentrado". Renato Nogueira (UFRRJ).
“Perspectiva do universitário”. Leomir Dornellas (FEOP).
Moderador - Carlos Alberto Medeiros, Coordenador Especial de Promoção da Igualdade Racial do Município do Rio de Janeiro.

Quarta-feira, dia 9 de junho.

10h -
Oficina “Matriz Africana e Ação Educativa” - Sessão I.
Espaço de reflexão e ação para educadores e para estudantes de pedagogia, licenciatura e formação de professores (ensino médio), acerca da matriz africana no cotidiano escolar.
Coordenadoras - Professoras Azoilda Loretto da Trindade (SME/RJ, FFP/UERJ) e Carla Lopes (Arquivo Nacional, CE Professor Sousa da Silveira).

14h - Faces e Enlaces das Matrizes Africanas.
“África e Diáspora no Ensino Brasileiro”. Alain Pascal Kaly (UFRRJ e Unicamp).
“Matriz africana no Brasil, Ativismo e educação”. Renato Emerson (FFP/UERJ).
Moderador - Ibrahima Gaye, Consul Honorário do Senegal e diretor do Centro Cultural Casa África em Belo Horizonte.

16h - Guerreiras de natureza:
Gênero, cosmogonia e natureza no ensino de nossas crianças.
Mãe Beata de Yemanjá - Mãe de santo e chefe da comunidade terreiro de candomblé Ilê Omiojuaro, localizado no município de Belford Roxo, Estado do Rio de Janeiro.
“Ecologia e Sustentabilidade da Cultura do Candomblé”. Aderbal Moreira, coordenador do Ponto de Cultura Omo Aro Companhia Cultural.
“Guerreiras do Samba”.
Helena Theodoro (CEDINE / RJ e ETA/FAETEC).
“Educadoras de Natureza:
Mulher negra e religiosidade afro-brasileira”. Maria de Lourdes Siqueira (E.H.S.S., Paris, UFBA, Ilê Aiyê).
Moderador - Éle Semog, poeta e pedagogo;
atua na área de educação com especial ênfase no processo de implantação da Lei 10.639/03.


18h -
Filme Gisèle
Omindarewa, 71′, 2009, de Clarice Peixoto. Documentário sobre a vida de uma mãe de santo francesa e o cotidiano do seu terreiro em Santa Cruz da Serra, RJ.

Quinta-feira, 10 de junho.

10h -
Oficina “Matriz Africana e Ação Educativa” - Sessão II.

14h - Diálogo: Matriz Africana,
Escola e Academia.
Apresentação dos resultados da oficina pelas
coordenadoras Azoílda Trindade e Carla Lopes. Comentários e debate com Mônica Lima, doutora em história, com tese sobre história da África, e professora do Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

17h - Encerramento do Fórum
O encerramento será a cerimônia de entrega do Prêmio Ipeafro Sankofa à Dona Aparecida Silva Prudente, mãe dos Drs. Wilson Prudente, Procurador do Ministério Público do Trabalho, mestre em ciências jurídicas e sociais pela UFF, e Celso Prudente, antropólogo, cineasta, doutor em cultura pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, curador da Mostra Internacional do Cinema Negro, ambos ativistas do movimento negro e autores de diversas publicações.

Participação de Dulce Vasconcellos, Professora Conselheira do Comdedine / Rio, homenageada no Fórum Ipeafro 2007, e Madiagne Diallo, cidadão senegalês e professor de engenharia industrial da PUC-Rio.


Realização: Ipeafro.
Patrocínio: Petrobras e Seppir.
Apoio: Fundação Kellogg e Arquivo Nacional ____________________________________________________________­
IPEAFRO

INSTITUTO DE PESQUISAS E ESTUDOS AFRO-BRASILEIROS
Rua Benjamin Constant, 55 /1101 – Rio de Janeiro, RJ – 20241.150 – Brasil
tel 21.2509.2176 / fax 3217.4166


122 ANOS DE ABOLIÇÃO: Para onde vamos?

O evento será composto de:
- Seminário, espaço de debate crítico e troca de idéias entre representantes do movimento negro, autoridades de diversas instâncias, artistas e público em geral no interior do Teatro Municipal Raul Cortez;
- Gincana para estimular a produção e a divulgação de obras de artistas visuais locais na Praça do Pacificador e,
- Exposição: “África, o Berço da Humanidade?” de Oséias Casanova.

Segue, abaixo, a programação do Seminário e o regulamento da gincana. Gostaria muito de poder contar com a presença de vocês neste dia!

SEMINÁRIO “122 anos de abolição:
Para onde vamos?”

PROGRAMAÇÃO
8:00 –
Credenciamento e Café da Manhã

9:00 - Mesa de Abertura
José Camilo Zito Prefeito do Município Duque de Caxias
Eloi Ferreira Ministro-Chefe da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial – a confirmar
Zezé Motta – Superintendente da Igualdade Racial
Beatriz Santos – Deputada Estadual e Presidente da Comissão de Combate a Discriminações e Preconceitos de Raça, Cor, Etnia, Religião da ALERJ
Ana Jensen - Secretária Municipal de Cultura e Turismo
Geanne Campos – Presidente do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos do Negro e Promoção da Igualdade Racial e Étnica – COMDEDINEPIR e Coordenadora Técnica da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Duque de Caxias.
Raul Elias – Coordenador da Promoção da Igualdade Racial e Direitos Humanos de Duque de Caxias.

10:00 - 1ª Mesa de Trabalho
Tema: Direitos Básicos da população negra: Saúde, educação e cultura, segurança, trabalho e moradia.

Expositores/as:
Saúde:
Martha Brito – Responsável Técnica pela Saúde da População Negra no Estado do Rio de Janeiro
Educação e Cultura:
Muniz Sodré – Pesquisador, escritor, professor de Comunicação da UFRJ e Presidente da Fundação Biblioteca Nacional.
Segurança:
Ubiratan Ângelo – Coronel Geral da PM – a confirmar
Trabalho:
Wilson Prudente –
Procurador do Ministério Público do Trabalho
Habitação:
Suzete Lima -
Representante do Movimento Nacional de Luta pela Moradia

12:00 - INTERVALO PARA O ALMOÇO

13:30 - Apresentação Cultural

14:00 - 2ª Mesa de Trabalho
Tema:
Religiosidade da população negra.

Expositores/as:
Igrejas Evangélicas:
João Carlos Arcanjo –
Pedagogo, Pastor da Igreja Batista e Assessor da Fundação Cultural Palmares.
Igrejas Católicas:
Geraldo José Natalino –
Psicólogo, Sacerdote da Paróquia Santa Bernadete, especialista em História da África e do Negro no Brasil e Membro da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa.
Religiões de Matriz Africana - Candomblé:
Iya Torodi de Ogum –
Ialorixá do Ilê Asé Ala Koro Wo, Membro da Rede Iyá Ágbá e da Rede de Mulheres Negras de São João de Meriti.
Religiões de Matriz Africana - Umbanda:
Mãe Sueli Calixto –
Barracão Estrela do Oriente e Conselheira do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos do Negro e Promoção da Igualdade Racial e Étnica de Duque de Caxias - COMDEDINEPIR
Irmandade Mulçumana:
Alufá Abdullahi Sanin Aleiso –
Líder da Irmandade dos Crioulos Africanos Mulçumanos Malês.

16:00 - Apresentação dos Filhos de Gandhi

16:30 – CONFERÊNCIA
Tema: Movimento Negro
Conferencista: Carlos Alberto Medeiros – Coordenador Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial do Rio de Janeiro – a confirmar

18:00 - Encerramento com Premiação da Gincana e abertura da Exposição: "África: o Berço da Humanidade?"

GINCANA
“122 anos de Abolição: Para onde vamos?”
PROGRAMAÇÃO

Inscrições:·
As inscrições estarão abertas até 27 de maio de 2010 para todos os artistas plásticos que queiram participar, na Escola de Artes – Secretaria Municipal de Cultura e Turismo – Praça Roberto Silveira, 31 – 4° andar – 25 de agosto / Duque de Caxias - RJ.

Regulamento:
· O artista plástico deverá comparecer à Praça do Pacificador, no dia 28/05, munido de seu material (tela, tintas, cavalete de campo...);
· Os participantes deverão assinar folha de presença, recebendo seu crachá e a identificação da tela.
· A Gincana será iniciada, impreterivelmente, às 8:00 , tendo como tema: “122 anos da Abolição:Para onde vamos?”
· Todos os participantes deverão entregar seus trabalhos às 17h, não sendo aceito trabalhos entregues fora desse horário.

Comissão Julgadora:
Serão definidas 03 pessoas, com reconhecidos conhecimentos na área das artes plásticas, que farão parte da Comissão Julgadora.

Premiação:
Serão premiados: 1°; 2° e 3° lugar, da seguinte forma:
1° lugar – R$ 800,00;
2° lugar – R$ 500,00;
3° lugar – R$ 300,00.
Ao término da gincana, os trabalhos ficarão, em exposição, na Biblioteca Municipal Governador Leonel de Moura Brizola.

Maiores informações:
Geanne Campos: 9786 4209 / 7714 3030
Célia Cristo: 8602 3928
comdedinepir: (21)2672-8877
comdedinepir@hotmail.com

A Organização solicita que colaborem na divulgação.

domingo, 9 de maio de 2010

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Reabertura da 1ª Edição da Exposição MULHERNEGRAMULHER


Mais de 100 Mulheres NEGRAS
Fotografadas e com seus Depoimentos


13 de Maio – 18:30h

I Jornada Brasileirafro – UNISUAM
Atividades durante todo o dia, onde teremos:

Roda de Capoeira
Trançadeiras
Palestra
Bate-papo
Degustação de comida de origem africana
Reabertura da 1ª Edição da Exposição “Mulher NEGRA Mulher”

Endereço:

Av. Paris, nº 72 – Bonsucesso – Rio de Janeiro – RJ

I JORNADA BRASILEIRAFRO UNISUAM
PROGRAMAÇÃO:

9h30m às 10 h – Abertura - Auditório Arapuãn
Prof. Arapuan Netto; Prof. Carlos Alberto Figueiredo, Prof.ª Claudia Freitas Costa; Prof.ª Adriana Ronco
10h às 11h30m - Mesa Redonda - Religiões de Matriz Afro-descendente - Auditório Arapuan
Coordenação: Prof. Nelson Lima - UNISUAM
Componente: Prof. Marcelo Alonso - CPII
Prof. Ivanir Santos - CEAP
11h30m às 12h15m - Aulão de Capoeira – Pátio - Mestre Calumá - UNISUAM

12h15m às 13h -Intervalo

13h às 18h - Salão Coisa D´Negro - Rastafari, Trancinhas, etc. - (Preço Social: R$10,00) - Pátio 14h30m às 17h - Cine- Debate: O Besouro – Auditório Arapuan
Coordenador: Prof. Nelson Lima UNISUAM
Debatedor: Prof. Jorge Felipe (Mestre Calumá) - UNISUAM
18h às 18h30m - Apresentação de Capoeira – Pátio - Prof. Jorge Felipe (Mestre Caluma) - UNISUAM
18h30m às 19h - Apresentação de Jongo - Grupo de Dança Akoni - Auditório Arapuan
Professora Responsável: Thais Jordão - UNISUAM
19h às 20h - Mesa Redonda: Matriz Afro-descendente e Sociedade Brasileira – Cultura, Danças e Alimentação – Auditório Arapuan
Coordenação da Mesa: Prof. Carlos Alberto Figueiredo - UNISUAM
Prof. Jorge Felipe (Alimentação) UNISUAM
Prof. Thais Jordão (dança) UNISUAM
Prof. Luiz Antonio da Costa Chaves (cultura) –UNISUAM



20h - Exposição “Mulher Negra Mulher” - CCult
Curador e Cenógrafo: Flavio Rocha
Fotografias: Ernane Pinho
Produção: KERATUAR Produções
Realização: SESC Rio de Janeiro, UNISUAM e Keratuar
Horário da Exposição de 10h ás 20:30h, de segunda à sexta – durante o período de 13 maio à 07 junho
End: Av. Paris, 72 - Bonsucesso

20h 30m - Degustação de Comidas Típicas – Ccult
Alunos de Gastronomia
Prof. Gisele Reis - UNISUAM
Prof. Alejandra Cáceres -UNISUAM

Equipe Mulher NEGRA Mulher
Flávio Rocha
Ernane Pinho
Ricardo Nascimento
e tantos outros imbuídos nesta nossa causa.
http://mulhernegramulher.blogspot.com/

Esta 1ª Edição é reapresentada pelo SESC Rio de Janeiro e Keratuar, com apoio da UNISUAM

Flávio Rocha - Produtor Cultural - Keratuar
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quarta-feira, 5 de maio de 2010

JUÍZA NEGRA Luislinda Valois EM VIVER A VIDA

Depoimento da Juíza Luislinda Valois para novela da TV GLOBO

68 anos
Salvador BA

Filha de um motorneiro de bonde e de uma, teve que ajudar no sustento da família desde muito criança. Luislinda e seus irmãos catavam mariscos e destinavam parte do que conseguiam à venda. Apesar das dificuldades, os pais sempre incentivaram os estudos. Aos 9 anos Luislinda levou para a sala de aula um conjunto de réguas de madeira ao invés das de plástico, que eram mais usadas e também mais caras. O professor não gostou e disse que era melhor que ela fosse fazer feijoada na casa de brancos já que era pobre e não tinha condições nem para comprar o material.

Luislinda saiu chorando mas voltou dizendo que um dia seria juíza e retornaria para prendê-lo. Os anos se passaram e ela passou a ter que cuidar de seus irmão mais novos quando a mãe morreu. Contudo, ela nunca abandonou os estudos. Cursou faculdade de Direito, fez concurso e passou em primeiro lugar para a Procuradoria. Logo se tornou a primeira juíza negra do Brasil e foi a primeira no mundo a julgar um processo que teve por motivação um ato de discriminação racial.

Luislinda sempre acreditou nas suas capacidades. Construiu uma linda carreira, uma linda família e já tem 2 netinhos que são suas grandes paixões.
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segunda-feira, 3 de maio de 2010

A NEGRADA TRABALHOU MUUUUITO!!!

CLIQUE NA IMAGEM ACIMA E ASSISTA MARAVILHOSOS VÍDEOS

A maioria destes prédios foram construidos por mãos escravas.

IDENTIDADE - Jorge Aragão


Assista aqui mais vídeos deste Grande Artista

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Debate da CIR-OAB/RJ

Comissão de Igualdade Racial da OAB/RJ
"O RACISMO na SOCIEDADE BRASILEIRA e as POLÍTICAS de AÇÕES AFIRMATIVAS como POLÍTICAS de INTEGRAÇÃO RACIAL"
CLIQUE NA IMAGEM ACIMA PARA AMPLIÁ-LA

Dia 11 de maio próximo, das 10 às 14 horas,
OAB/RJ, Av. Marechal Câmara, 150 - 4º andar

terça-feira, 27 de abril de 2010

PM: Corporação sem preconceito

Estudo revela que Polícia Militar é a instituição que mais contrata e promove negros no Rio
Clique nas imagens acima para ampliá-las

FonteJORNAL DO BRASIL - Cidade - 25/04/2010 1/1 - Pág.: A19
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